A oferta, feita em 1º de agosto, visa a aquisição de 45,15% das ações de emissão da companhia, ao preço de R$ 7,55 por ação, e movimentaria algo em torno de R$ 938,6 milhões.
Assim, a Mubadala Capital, gestora que pertence ao fundo soberano de Abu Dhabi, se tornaria controlador, com 50,10% do capital social.
Como mostrou o jornal O Estado de S. Paulo no início do mês, a proposta do Mubadala não foi recebida com entusiasmo por parte dos principais acionistas da rede de restaurantes.
A oferta do fundo do Oriente Médio representou uma queda de mais de 60% em relação à média de preço da ação do Burger King, em R$ 20 em 2019, antes da pandemia, o que deixou um gosto amargo aos acionistas.
“Acreditamos que o preço subestima o valor do negócio”, chegou a dizer na época um dos acionistas da rede de fast food. Ele também apontou que a oferta do Mubadala não levava em conta as perspectivas de alavancagem operacional que o Burger King pode ter com a retomada das vendas após a pandemia.
Outro acionista classificou o preço proposto como “irreal”, considerando o potencial da empresa.