O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado da companhia foi de R$ 831 milhões no segundo trimestre, alta de 32% em um ano. O desempenho foi puxado pela PagSeguro, que viu o Ebitda aumentar 31%, enquanto o PagBank teve Ebitda ajustado negativo de R$ 96 milhões, perda 22% maior em um ano.
A receita líquida da empresa subiu 65% em um ano e 14% em um trimestre, para R$ 3,911 bilhões. O crescimento das receitas com transações e outros serviços, puxado pela reprecificação da base na adquirência, impulsionou os números da companhia neste sentido. A receita obtida com transações financeiras subiu 105% em um ano, diante do maior volume de crédito no mix da companhia.
Por outro lado, a despesa financeira da PagSeguro teve aumento de 465% no período anual e de 22% em base trimestral, para R$ 756 milhões. O aumento das taxas de juros levou ao crescimento em base anual, com impacto de R$ 545 milhões no trimestre.
No trimestre, a PagSeguro capturou ao todo R$ 174,7 bilhões em transações, número que inclui tanto a adquirência quanto o PagBank. Somente nas maquininhas, a captura foi de R$ 89,185 bilhões, alta de 58% em um ano e de 11% em um trimestre. A companhia chegou a 10,7% do mercado no final de junho, ante 10,6% no trimestre imediatamente anterior.
A base ativa de clientes na vertical, porém, caiu 1% na comparação com o mesmo período do ano passado, para 7,5 milhões. A companhia afirmou ter sido mais seletiva nas adições de clientes para alavancar o PagBank, preferindo clientes com melhor rentabilidade, reduzindo subsídios às maquininhas e elevando preços.
No PagBank, a captura de transações foi de R$ 85,5 bilhões, alta de 87% em um ano. A base de clientes subiu 41%, para 24,8 milhões, e a carteira de crédito aumentou 104%, para R$ 2,3 bilhões.
Na adquirência, a take rate líquida, que mede a conversão de transações capturadas em receita, subiu 0,25 ponto porcentual em um ano, para 2,52%, diante dos reajustes de preço que a companhia tem feito.