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Bolsas da Ásia fecham em baixa, com temor sobre juros nos EUA e manufatura chinesa

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Estadão Conteúdos

Bolsas da Ásia fecharam em baixa nesta quinta-feira, 1, após Wall Street acumular perdas pelo quarto pregão consecutivo, em meio a preocupações sobre novos aumentos de juros nos EUA, e também na esteira de dados fracos de atividade manufatureira da China.

Liderando a onda de vendas na Ásia, o índice acionário sul-coreano Kospi teve queda de 2,28% em Seul, a 2.415,61 pontos, enquanto o japonês Nikkei recuou 1,53% em Tóquio, a 27.661,47 pontos, o Hang Seng cedeu 1,79% em Hong Kong, a 19.597,31 pontos, e o Taiex mostrou baixa de 1,94% em Taiwan, a 14.801,86 pontos.

Na China continental, o Xangai Composto caiu 0,54%, a 3.184,98 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto apresentou perda de 0,74%, a 2.080,60 pontos.

O mau humor generalizado na Ásia veio após as bolsas de Nova York ficarem no vermelho pelo quarto pregão seguido ontem, ainda pressionadas por temores de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) mantenha a postura agressiva e eleve seus juros básicos em 75 pontos-base mais uma vez, na reunião deste mês, agravando a perspectiva econômica dos EUA, cujo Produto Interno Bruto (PIB) encolheu no primeiro semestre, o que configura uma “recessão técnica”.

O setor manufatureiro da China também segue preocupando. O PMI industrial chinês medido pela S&P Global e Caixin Media caiu de 50,4 em julho para 49,5 em agosto, com a leitura abaixo de 50 indicando contração da atividade. O indicador está em linha com o PMI industrial oficial do país, que ficou em 49,4 no último mês.

Além de novos surtos de covid-19, a China vem enfrentando sua pior onda de calor em seis décadas, que levou a racionamentos de energia e prejudicou a manufatura.

Na Oceania, a bolsa australiana acompanhou Wall Street e Ásia, e o S&P/ASX 200 recuou 2,02% em Sydney, a 6.845,60 pontos. Com informações da Dow Jones Newswires.