O iPhone, principal produto da marca, deve dominar a apresentação. O aparelho deverá preservar algumas características do seu antecessor, o iPhone 13, mas analistas antecipam mudanças importantes.
Uma das novidades é que o iPhone míni vai ser aposentado, devido ao baixo volume de vendas nos últimos anos. Por outro lado, a linha regular deverá ganhar um modelo “Max” (antes, a nomenclatura estava disponível apenas no combo “iPhone Pro Max”). Ou seja, a expectativa é ter iPhone 14, iPhone 14 Max, iPhone 14 Pro e iPhone 14 Pro Max.
Com o Apple Watch Series 8, como deve ser batizado o seu próximo relógio, a Apple pode lançar mais dois modelos: uma versão mais resistente para ser utilizada em esportes radicais, com tela maior e mais cara (o Apple Watch Pro), e uma versão de baixo custo para substituir o atual Apple Watch SE. Uma nova geração dos AirPods também deve ser lançada.
Proibição
Enquanto prepara uma nova fornada de lançamentos, a gigante americana viu o Ministério da Justiça e Segurança Pública proibir a venda de iPhones no Brasil sem carregadores, prática adotada pela marca em 2020 – a decisão pode afetar o iPhone 14.
A pasta pediu também a cassação do registro na Anatel dos smartphones da marca a partir do modelo iPhone12. Além disso, aplicou multa de R$ 12,2 milhões. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União de ontem, em processo instaurado pela Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) em dezembro.
Apesar disso, a gigante americana e alguns de seus principais parceiros no varejo não acataram a determinação. Continuaram comercializando os aparelhos desacompanhados do carregador.
Em nota enviada ao Estadão, a Apple comentou a decisão: “Existem bilhões de adaptadores de energia USB-A já em uso em todo o mundo. Já ganhamos várias decisões judiciais no Brasil sobre esse assunto e estamos confiantes de que nossos clientes estão cientes das várias opções para carregar e conectar seus dispositivos. Continuaremos trabalhando com a Senacon”.
A reportagem apurou que a empresa não pretende parar a comercialização pelo menos até a manifestação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). A companhia também planeja recorrer da decisão.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.