A difusão de itens alimentícios passou de 60% em julho para 59% em agosto. Já a difusão de itens não alimentícios saiu de 66% em julho para 70% em agosto.
“De fato a gente ainda tem a maior parte dos itens do IPCA com variações positivas”, confirmou Pedro Kislanov, gerente do Sistema Nacional de Índices de Preços do IBGE. “A deflação ficou concentrada em itens importantes.”
O IPCA de agosto foi de -0,36%, segundo mês consecutivo de deflação. Em julho, a taxa ficou em -0,68%.
Kislanov lembra que os dois últimos meses de taxas negativas no IPCA reduziram a expectativa de economistas do mercado financeiro, ouvidos no Boletim Focus do Banco Central, para o IPCA fechado em 2022. “No começo do ano, não se sabia que você teria essa lei complementar para redução do ICMS. Foi fator decisivo para essa deflação nos últimos dois meses”, afirmou.