O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 1,52%, a 420,37 pontos. Na comparação semanal, ele subiu 1,06%.
Após a alta na quinta de 75 pontos-base nos juros pelo Banco Central Europeu (BCE), ações do setor bancário se destacou em algumas praças da região. Em Frankfurt, por exemplo, o Deutsche Bank e o Commerzbank exibiam altas de mais de 3%, nível também superado pelo Santander em Madri, enquanto em Milão o Intesa Sanpaolo tinha alta superior a 5%.
Nesta sexta, a presidente do BCE, Christine Lagarde, reafirmou o compromisso de reduzir a inflação para que ela retorne à meta de 2%.
O quadro europeu também recebeu o impulso de um pregão positivo na Ásia. Dados mais fracos de inflação na China reforçaram a perspectiva de que o Banco do Povo da China (PBoC, na sigla em inglês) pode apoiar mais a economia do país, com cortes de juros sobretudo.
No Reino Unido, o noticiário sobre a realiza seguia monitorado, e o Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) anunciou que adiou em uma semana sua próxima reunião, de 15 para 22, após a morte da rainha Elizabeth II, na quinta aos 96 anos.
Apesar do dia positivo nas bolsas, ainda continua a preocupação com o setor de energia, com os cortes de gás da Rússia. Ministros de Energia europeus debatiam planos para uma intervenção nesse mercado, em reunião emergencial.
Na Bolsa de Londres, o índice FTSE 100 fechou em alta de 1,23%, em 7.351,07 pontos. Na comparação semanal ele avançou 0,96%.
Em Frankfurt, o índice DAX registrou ganho de 1,43%, a 13.088,21 pontos. Na semana, o índice subiu 0,29%.
Na Bolsa de Paris, o índice CAC 40 subiu 1,41%, a 6.212,33 pontos, com ganho semanal de 0,73%.
Em Milão, o índice FTSE MIB avançou 1,92%, a 22.094,56 pontos.
Na Bolsa de Madri, o índice IBEX 35 subiu 1,47%, a 8.033,10 pontos, com ganho semanal de 1,27%.
Em Lisboa, o PSI 20 avançou 0,34%, a 5.985,95 pontos.