Além disso, mais dois projetos ferroviários foram recentemente autorizados como prioritários, ainda sem emissão: o FTL 2023 – 2026, proposto pela empresa Ferrovia Transnordestina Logística, nos Estados do Maranhão, Piauí e Ceará; e a Superestrutura de Via Permanente – Estrada de Ferro Vitória a Minas, requerido pela Vale, no Espírito Santo e em Minas Gerais.
Os dez empreendimentos que já registram emissões correspondem a seis projetos no modal rodoviário – que somam R$ 2,3 bilhões -, dois aeroportuários – com R$ 1,2 bilhão – e dois do segmento portuário, com emissão de R$ 1,56 bilhão. Os prazos de vencimento vão de 8 anos e seis meses até 29 anos.
Criadas em 2011, as debêntures incentivadas possibilitam a captação de recursos via mercado com redução de taxas, já que quem investe fica isento de imposto de renda sobre os resultados dos recursos.
Segundo o Ministério da Infraestrutura, desde 2019, foram registradas 54 emissões de títulos de crédito, movimentando R$ 27,9 bilhões. No total, o segmento de infraestrutura – incluindo energia, saneamento e telecomunicações, além de transportes e logística – somou R$ 25,9 bilhões em debêntures incentivadas em 2022.