Segundo o IBGE, foi a 17ª alta mensal seguida nessa base de comparação. E houve crescimento em 59,6% de todos os 166 tipos de serviços pesquisados nos cinco setores.
Em julho, o destaque, segundo o IBGE, foi o setor de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio, com alta de 12,8%. O crescimento do setor foi puxado pelo “aumento de receita das empresas pertencentes aos ramos de transporte rodoviário de cargas; rodoviário coletivo de passageiros; aéreo de passageiros; gestão de portos e terminais; navegação de apoio marítimo e portuário; e ferroviário de cargas”, segundo o IBGE.
Também cresceram os serviços prestados às famílias (22,6%); os serviços profissionais, administrativos e complementares (4,2%); e os serviços de informação e comunicação (2,0%).
Na contramão, a única taxa negativa do mês ficou com o setor de outros serviços (-11,3%). Conforme o IBGE, a queda foi pressionada “pela menor receita oriunda de atividades de administração de fundos por contrato ou comissão; corretoras de títulos e valores mobiliários; recuperação de materiais plásticos; administração de bolsas e mercados de balcão organizados; e consultoria em investimentos financeiros”.
Já as atividades turísticas saltaram 26,5% ante julho de 2021. Foi a 16ª taxa positiva nessa base de comparação, num processo de retomada à medida que a vacinação contra covid-19 vai permitindo a normalização do funcionamento dos negócios. Segundo o IBGE, o movimento foi “impulsionado, principalmente, pelo aumento na receita de empresas que atuam nos ramos de restaurantes; transporte aéreo; hotéis; locação de automóveis; rodoviário coletivo de passageiros; e serviços de bufê”.
Em termos regionais, todas os 12 Estados que compõem o indicador mostraram avanço nos serviços voltados ao turismo, com destaque para São Paulo (34,6%), seguido por Minas Gerais (38,7%), Rio de Janeiro (12,2%), Rio Grande do Sul (32,0%) e Paraná (33,9%).