O índice Dow Jones fechou em alta de 0,10%, a 31.135,09 pontos, o S&P 500 avançou 0,34%, a 31.135,09 pontos, e o Nasdaq subiu 0,79%, a 11.719,68 pontos.
Um dia após o pior fechamento desde 2020, as bolsas de Nova York tiveram fôlego limitado e subiram apenas moderadamente. Mais cedo, dado que mostrou que houve deflação ao produtor americano em agosto impulsionaram os índices, já que limitou um pouco as preocupações do mercado pelo aperto monetário do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano).
A expectativa majoritária segue a de que o Fed vai elevar os juros em 75 pontos-base na semana que vem, com parte menor das apostas indicando alta de um ponto porcentual.
Há ainda temores de recessão entre investidores, impulsionados pela probabilidade maior de que o Fed tenha de subir os juros a 4% este ano, segundo o analista Edward Moya, da Oanda.
Nesta quarta, a Fitch ratings divulgou novas previsões que pintam um quadro de recessão nos EUA. “As ações dos EUA se recuperaram, já que os investidores ainda acreditam que o Fed irá mudar sua postura antes que arrisquem enviar a economia para uma recessão severa”, diz Moya.
Entre ações específicas, destacou-se o setor de energia, que acumulou a maior alta diária do S&P 500. ConocoPhillips (+4,79%) teve o maior avanço entre as grandes petroleiras americanas, seguida por Chevron e ExxonMobil, que subiram cerca de 2,4%.
Techs como Apple (1,03%), Amazon (+1,43%) e Tesla (+3,62%) também tiveram altas fortes, após o tombo de mais de 5% na terça no Nasdaq – índice que concentra ações do setor. A ação Amazon subiu mesmo após o governo da Califórnia processar a gigante varejista por meio de uma ação antitruste, ao alegar que a empresa sufocou sua competição.
*Com informações de Dow Jones Newswires