A instituição prevê que a taxa anual de inflação russa terminará este ano entre 11% e 13%, depois de desacelerar de 15,1% em julho a 14,3% em agosto. Com os efeitos da política monetária, a expectativa é de uma queda ao nível de 5% a 7% em 2023 e volta à meta de 4% em 2024.
O Banco atribui o arrefecimento inflacionário a ajustes nos preços de bens e serviços, após a disparada em março, além das volatilidade do rublo russo. Segundo o BoR, o movimento pode ser impulsionado pela maior propensão das pessoas em poupar, melhora nos problemas de oferta e uma colheita positiva na agricultura este ano.
Por outro lado, o BC russo avalia que as pressões inflacionárias seriam alimentadas por um descontrole das expectativas de inflação, recuperação da demanda e endurecimento das restrições ao comércio impostas pelas sanções ocidentais relativas à guerra na Ucrânia. “O ambiente externo para a economia russa continua desafiador e restringe significativamente a atividade econômica”, diz.
Sobre a política fiscal, o Banco da Rússia alertou que se houver uma expansão orçamentária, será obrigado a adotar uma política monetária mais restritiva para conter a inflação.