Das oito categorias de despesas que compõem o indicador, quatro registraram acréscimo em suas taxas de variação entre a segunda e a primeira quadrissemana do mês, com destaque para Educação, Leitura e Recreação (3,39% para 5,48%). O item com maior influência no grupo foi passagem aérea (18,37% para 30,07%).
Habitação (0,05% para 0,16%), Transportes (-2,86% para -2,79%) e Comunicação (-0,84% para -0,66%) foram os outros grupos a apresentar acréscimo no período. Nessas classes, os itens com maior influência foram tarifa de eletricidade residencial (-1,74% para -1,21%), gasolina (-10,03% para -9,61%) e tarifa de telefone móvel (-1,63% para -0,81%), respectivamente.
Por outro lado, Alimentação (-0,04% para -0,21%), Vestuário (0,67% para 0,52%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,85% para 0,76%) e Despesas Diversas (0,26% para 0,14%) registraram decréscimo ante a primeira quadrissemana, impulsionados por laticínios (0,10% para -2,47%), roupas masculinas (0,67% para 0,04%), artigos de higiene e cuidado pessoal (1,76% para 1,47%) e cigarros (1,66% para 1,19%).
Influências individuais
Passagem aérea (18,37% para 30,04%), aluguel residencial (1,09% para 1,32%) e plano e seguro de saúde (1,16% para 1,16%) foram os itens que mais pressionaram para cima o IPC-S da segunda quadrissemana de setembro. Cebola (6,19% para 9,50%) e sabonete (4,65% para 5,02%) completam a lista.
Na outra direção, gasolina (-10,03% para -9,61%), leite tipo longa vida (-3,07% para -8,29%) e etanol (-8,97% para -10,15%) foram os itens que mais puxaram o indicador para baixo, seguidos por tarifa de eletricidade residencial (-1,74% para -1,21%) e tomate (-8,85% para -6,34%).