A projeção para a alta do PIB em 2022 saltou de 2,39% para 2,65%, 12ª alta seguida, contra 2,02% há um mês. A estimativa para a expansão do PIB em 2023, por sua vez, continuou em 0,50%, ante 0,39% um mês antes.
Considerando apenas as 68 respostas nos últimos cinco dias úteis, a estimativa para o PIB no fim de 2022 avançou de 2,61% para 2,70%. No caso de 2023, houve 67 atualizações nos últimos cinco dias úteis, com variação da mediana de 0,55% para 0,50%.
O Relatório Focus ainda mostrou redução na projeção para o crescimento do PIB em 2024, de 1,80% para 1,70%. Para 2025, a mediana foi mantida em 2,00%. Quatro semanas atrás, as taxas eram de 1,80% e 2,00%, respectivamente.
Resultado primário
A pesquisa ainda mostrou prognóstico mais favorável para a relação entre resultado primário e o PIB deste ano, com o superávit previsto subindo de 0,50% para 0,75%. Há um mês, o porcentual era de 0,30% do PIB. Já a relação entre déficit nominal e PIB em 2022 passou de 6,75% para 6,70%, contra 6,80% de um mês atrás.
O resultado primário reflete o saldo entre receitas e despesas do governo, antes do pagamento dos juros da dívida pública. Já o resultado nominal reflete o saldo já após as despesas com juros.
O relatório ainda trouxe alteração na projeção para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB para 2022. A mediana passou de 59,00% para 58,70%, de 59,00% um mês atrás.
Em relação a 2023, a estimativa para a dívida líquida em relação ao PIB subiu de 63,05% para 63,17%, de 63,65% há um mês. A mediana para o déficit primário continuou em 0,50% do PIB. Para o rombo nominal, a estimativa permaneceu em 7,70% do PIB. Os porcentuais eram negativos em 0,47% e 7,70%, respectivamente, há quatro semanas.