De acordo com o BCE, 17% (ou oito de 46) dos respondentes projetam que a escalada atual nos preços seja mais resistente. Esta “cauda” nas expectativas inflacionárias é o que difere a perspectiva de longo prazo atual para as de outros períodos em que elas estavam, em geral, ancoradas com a meta do BCE – como entre os anos de 2003 e 2014.
Preocupado com esta tendência, o BCE tentou avaliar se as expectativas mais altas estavam puxando as projeções do resto do mercado.
Segundo constatou a autoridade monetária europeia, os respondentes que projetam inflação mais alta são “mais sensíveis ao desenvolvimento atual do que outros analistas” e, por isso, podem estar “extrapolando a dinâmica da inflação de curto prazo de forma mais forte e persistente para o longo prazo”.