Analistas consultados pela FactSet esperavam lucro ajustado de US$ 1,00 por ação.
Já a receita líquida avançou 4% na comparação anual, totalizando US$ 4,72 bilhões no período, em linha com as estimativas de Wall Street.
De acordo com a companhia, as despesas com vendas gerais e administrativas aumentaram 4% no período, para US$ 791,4 milhões. Os executivos da General Mills argumentam que, apesar dos custos, a empresa está observando um aumento de demanda enquanto famílias optam por comer em casa em vez de ir a restaurantes, para economizar.
“A inflação significativa e a redução do poder de compra do consumidor levaram a um aumento na alimentação em casa e outros comportamentos de busca de valor”, disse o presidente-executivo Jeff Harmening antes da teleconferência de resultados da empresa.
As vendas líquidas em lojas na América do Norte – sua maior fonte de receita – somaram US$ 3 bilhões, alta de 10% em relação ao mesmo período do ano passado. Em nota divulgada à imprensa, a companhia atribui o resultado à realização de vendas e ao mix de preços líquidos favoráveis, parcialmente compensados pelos efeitos do câmbio.
As vendas de lojas de conveniência e de serviços alimentícios avançaram 21% para US$ 496 milhões. A companhia relatou maior receita de vendas no segmento de alimentos para pets, com alta de 19%, para US$ 580 milhões.
Para o ano fiscal de 2023, a companhia espera que a saúde econômica dos consumidores, o ambiente de custos inflacionários e as interrupções na cadeia de suprimentos sejam fatores de influência nos resultados. Segundo relatório, o lucro operacional ajustado deve ficar estável no ano ou subir até 3% (a previsão anterior estava entre queda de 2% e um aumento de 1%), enquanto o lucro ajustado por ação pode aumentar entre 2% e 5% (antes era esperado um intervalo que ia de estável a 3%).
A General Mills estima que as vendas líquidas orgânicas aumentem de 6% a 7%, em comparação com a expectativa anterior de crescimento de 4% a 5%.