O índice pan-europeu Stoxx 600 subia 0,90%, a 407,05 pontos, às 12h43 (de Brasília). Em Londres, o FTSE 100 fechou com alta de 0,63%, a 7.237,64 pontos, e em Paris, o CAC 40 avançou 0,87%, a 6.031,33 pontos.
No continente, as bolsas abriram em leve baixa, com o anúncio de Putin de que irá realizar uma mobilização parcial das tropas no país, por conta da guerra na Ucrânia. Analista-chefe de mercados na CMC Markets, Michael Hewson afirma que a notícia de movimentar 300 mil reservistas diante das perdas recentes serviram como lembrete de que a Rússia ainda terá a opção de usar armas nucleares caso sua integridade territorial esteja ameaçada.
“Como um exercício para aumentar a aposta, é uma intervenção notável, mas também é um lembrete de como a guerra está indo mal para a Rússia e de que os ganhos atuais pelas forças ucranianas são às custas da Rússia”, diz Hewson, que avalia que as armas nucleares sequer estariam em debate se a guerra estivesse a favor de Moscou.
Diante do anúncio, os ativos do petróleo subiram 3% no mercado futuro, antes de perder forças ao longo da manhã. Ainda quando energia, a Alemanha fechou acordo nesta quarta para nacionalizar a Uniper, gigante do setor.
Em Frankfurt, o DAX avançou 0,76%, a 12.767,15 pontos.
Já em Milão, o FTSE MIB teve alta de 1,20%, 22.035,81, às vésperas da eleição italiano no domingo, 25.
Ao longo da sessão, o foco voltou à decisão do Fed, que será anunciada nesta tarde. A expectativa entre analistas e operadores é de alta de juros de 75 pontos-base.
Já no Banco Central Europeu (BCE), o vice-presidente Luis de Guindos disse que a política monetária tem que seguir contribuindo para conter a inflação e que nem mesmo uma recessão na zona do euro seria suficiente para conter os preços na região.
Nas praças ibéricas, o PSI 20 subiu 0,20%, a 5.783,85 pontos, e o IBEX 35 teve queda marginal de 0,01%, a 7.872,20 pontos, na leitura preliminar.