A redução de hoje é a segunda consecutiva, após manutenção do juro em 14% durante sete reuniões seguidas. O BC turco é pressionado pelo governo de Recep Tayip Erdogan para que não aumente juros e, consequentemente, contenha a atividade.
Em comunicado, o BC cita a desaceleração econômica por conta de “efeitos enfraquecedores” ligados ao cenário geopolítico global. Já a aceleração da inflação doméstica é movida por “efeitos atrasados e indiretos” das tensões globais sobre os preços de energia, segundo o BC turco, que não cita diretamente a guerra na Ucrânia.
Os dirigentes da autoridade monetária esperam que um processo de “desinflação comece na esteira de “medidas implementadas de forma decisiva” e com a “resolução do atual conflito regional”, diz o comunicado.