“Seguramente, o ambiente econômico para o mercado imobiliário para 2023 parece mais atrativo do que em 2022”, afirmou hoje Petrucci, em painel durante o Summit Imobiliário, evento organizado pelo Estadão em parceria com o Secovi-SP.
Petrucci avaliou que, a despeito do ciclo de alta da Selic, o setor se manteve resiliente. Enquanto a taxa básica saiu de 2% para 13,75% ao ano, a taxa média do crédito imobiliário avançou de 7% para 9,5% ano – patamar considerado moderado.
Com isso, o volume de financiamentos para compra e construção de imóveis bateu recorde em 2021 e caminha para o segundo melhor ano da história em 2022.
“As esteiras dos bancos estão trabalhando normalmente com esta mediana de 9,5%”, observou. “Do ponto de vista de financiamento, esse processo foi pouco sentido”, disse, referindo-se à manutenção dos negócios mesmo com a Selic mais alta.