“Se o governo (novo) for Bolsonaro, é mais do mesmo. Se for Lula, o risco é saber se será o do primeiro (2003), segundo (2007) ou terceiro”, disse ele, em evento promovido pela Fitch em São Paulo. “Ainda assim, o risco está longe do que vimos em 2003.”
Carvalho afirmou que os maiores riscos para os balanços das empresas são a inflação e o câmbio. “Estamos vendo um período longo de inflação, com muita dificuldade no repasse de custos das companhias”, disse ele.
No câmbio, a Fitch espera que a volatilidade vista atualmente se mantenha. De acordo com o diretor, dois fatores explicam e devem continuar explicando esse movimento: as expectativas para as contas públicas brasileiras nos próximos anos e também a alta dos juros mundo afora.