A correção de juros no estoque da DPF foi de R$ 33,60 bilhões no mês passado, enquanto houve um resgate líquido de R$ 56,62 bilhões.
A DPF inclui a dívida interna e externa. A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) retraiu 0,42% em agosto e fechou o mês em R$ 5,535 trilhões. Já a Dívida Pública Federal externa (DPFe) ficou 0,02% maior no mês, somando R$ 245,85 bilhões ao fim de agosto.
Parcela atrelada à Selic
Em meio à alta da taxa básica de juros, a parcela de títulos da DPF atrelados à Selic voltou a subir em agosto, para 39,16%. Em julho, estava em 37,77%. Já os papéis prefixados aumentaram a fatia de 25,75% para 27,06%.
Os títulos remunerados pela inflação reduziram para 29,28% do estoque da DPF em agosto, ante 31,99% em julho. Os papéis cambiais oscilaram a participação na DPF de 4,49% para 4,50% no mês passado.
Doze meses
O Tesouro informou ainda que parcela da DPF a vencer em 12 meses apresentou queda, passando de 24,61% em julho para 21,92% em agosto.
O prazo médio da dívida teve alta de 3,90 anos para 3,96 anos na mesma comparação.
Já o custo médio acumulado em 12 meses da DPF caiu de 10,76% ao ano para 10,63% a.a. no mês passado.
Participações
A participação dos investidores estrangeiros no total da Dívida Pública caiu em agosto. De acordo com dados divulgados pelo Tesouro Nacional, a parcela dos investidores não residentes no Brasil no estoque da DPMFi passou de 9,01% em julho para 8,84% no mês passado.
No fim de 2020, a fatia estava em 9,24%, chegando a 10,56% em dezembro do ano passado. O estoque de papéis nas mãos dos estrangeiros somou R$ 489,49 bilhões em agosto, ante R$ 500,76 bilhões em julho.
A maior participação no estoque da DPMFi continuou com as instituições financeiras, com 30,22% em agosto, ante 29,57% em julho. A parcela dos fundos de investimentos passou de 24,37% para 24,59% em no mês passado.
Na sequência, o grupo Previdência passou de uma participação de 22,59% para 22,21% de um mês para o outro. Já as seguradoras passaram de 3,91% para 3,96% na mesma comparação.