O desempenho, conforme a entidade, foi puxado por um crescimento de 150,5% do faturamento real no segmento de turismo, hospedagem, eventos e assemelhados.
“No entendimento da entidade, o salto do turismo paulistano – que impactou o resultado do primeiro semestre – aconteceu por causa da volta do que a cidade oferece de melhor ao setor: os eventos de negócios, como feiras e convenções, além da oferta gastronômica”, diz a FecomercioSP, em nota.
Além do turismo, outros oito segmentos de serviços registraram crescimento do faturamento real no período, com alta de dois dígitos em outros serviços (43,2%); Simples Nacional (32,3%); mercadologia e comunicação (17,8%); serviços jurídicos, econômicos e técnico administrativos (13,7%). Também houve aumento do faturamento de construção civil (8,9%), educação (6,8%), saúde (6,2%) e conservação, limpeza e reparação de bens móveis (3,9%).
Na outra ponta, a FecomercioSP apurou queda do faturamento dos serviços de representação (-4,4%), agenciamento, corretagem e intermediação (-2,9%), técnico-científicos (-1,3%) e bancários, financeiros e securitários (-0,1%). Juntos, esses segmentos tiveram faturamento real R$ 1,292 bilhão inferior ao observado no mesmo período de 2021.
Expectativas
No segundo semestre, a FecomercioSP espera crescimento de 7,3% do faturamento real do setor de serviços na cidade de São Paulo, na comparação com o mesmo período de 2021. O destaque deve ficar com turismo, hospedagem, eventos e assemelhados (76,1%). A entidade também estima expansão de dois dígitos em construção civil (22,3%), serviços jurídicos, econômicos e técnico-administrativos (11,8%), mercadologia e comunicação (11,4%), conservação, limpeza e reparação de bens móveis (10,7%) e outros serviços (10,8%).
As estimativas da FecomercioSP consideram ainda aumento de 6,5% do faturamento real dos serviços de educação, de 5,2% em saúde, de 4,1% nos serviços bancários, financeiros e securitários e de 1,0% no Simples Nacional. Em contrapartida, devem registrar contração no segundo semestre os serviços de representação (-11,6%), técnico-científicos (-3,5%) e de agenciamento, corretagem e intermediação (-0,8%).
A PCSS utiliza informações baseadas nos dados de arrecadação do Imposto sobre Serviços (ISS) da cidade de São Paulo, por meio de um convênio entre a FecomercioSP e a Secretaria da Fazenda do município.