“A alta se deve ao otimismo com relação à economia brasileira diante da aprovação de medidas para a redução do nível de preços e do aumento da transferência de renda para a população”, afirmou o presidente em exercício da federação, Luiz Césio Caetano.
A Firjan aponta que a alta de abril a junho foi puxada pelo setor de Serviços, que avançou 2,2%, devido, principalmente, ao aumento do serviço de transportes, confirmando o quadro de maior dinamismo da atividade econômica fluminense. A entidade ressalta, no entanto, que o setor ainda está 5,9% abaixo do melhor nível registrado na série histórica do estudo, no primeiro trimestre de 2014.
A indústria fluminense também fechou o segundo trimestre com crescimento de 2% em relação a igual período de 2021. O resultado foi positivamente influenciado pelo aumento da produção nas indústrias de transformação (5,5%), que teve desempenho superior ao nacional (0,5%), e pela alta da construção civil (6,2%).
Já a indústria extrativa, apesar de seguir com a produção em nível elevado, apresentou retração de 0,8% principalmente por conta da menor extração de petróleo e gás.
O balanço do primeiro semestre do ano de 2022 aponta para a continuidade de crescimento do PIB fluminense. A economia do Rio de Janeiro cresceu 2,8% no semestre frente ao mesmo período de 2021, enquanto na média nacional este porcentual foi de 2,5%.
Para 2023, a Firjan explica que os contextos externo e interno ainda são de grande incerteza e instabilidade, podendo afetar setores fundamentais para a economia fluminense. Por isso, projeta crescimento de 0,6% do PIB do Estado para o ano que vem.