As exportações subiram 5,7% em setembro em relação ao ano anterior, enfraquecendo após um aumento de 7,1% em agosto, segundo informou nesta segunda-feira, 24, a Administração Geral das Alfândegas. O resultado, no entanto, foi melhor do que o crescimento de 4% previsto por uma pesquisa de economistas do Wall Street Journal.
As importações da China em setembro aumentaram apenas 0,3% em relação ao ano anterior, em linha com o crescimento de agosto, mas abaixo da expansão de 1,0% previsto pela pesquisa de economistas.
A China registrou um superávit comercial de US$ 84,74 bilhões em setembro. No mercado, a expectativa era por um saldo positivo de US$ 80 bilhões.
Nos primeiros nove meses, as exportações da China cresceram 12,5% em relação ao mesmo período do ano anterior, em comparação com um aumento de 13,5% no período janeiro a agosto, informou a alfândega.
As importações aumentaram 4,1% no ano no acumulado do ano até setembro, em comparação com o crescimento de 4,6% no período janeiro-agosto e o crescimento de 1,0% apontado pela pesquisa do The Wall Street Journal. Isso colocou o superávit comercial da China nos primeiros nove meses do ano em US$ 645,2 bilhões.
Produção industrial
A produção industrial da China cresceu 6,3% em setembro deste ano ante igual mês de 2021, acelerando após alta de 4,2% em agosto, informou o Escritório Nacional de Estatísticas (NBS, na sigla em inglês) do país. O resultado superou a previsão de analistas consultados pelo The Wall Street Journal, que esperavam expansão de 5,0%.
Já as vendas no varejo chinês avançaram 2,5% no confronto anual do mês passado, após aumento de 5,4% em agosto. Neste caso, o dado ficou aquém da expectativa do mercado, que era de aumento de 2,7%.
Ainda de acordo com o NBS, os investimentos em ativo fixo subiram 5,9% no acumulado do ano até setembro, em comparação com o mesmo intervalo de 2021. Os economistas ouvidos pelo Wall Street Journal previam alta de 6,0%. Com informações da Dow Jones Newswires.