Como mostrou o Broadcast, a Comissão de Comércio Internacional dos Estados Unidos da América (USITC, na sigla em inglês) decidiu não prorrogar as medidas antidumping e compensatórias contra as exportações brasileiras de produtos de aço laminados a quente (‘hot-rolled steel flat products’), que estavam em vigor desde outubro de 2016.
Segundo Instituto Aço Brasil, a decisão beneficia especificamente as exportações de laminados planos a quente aos EUA.
“Iniciativa semelhante já havia favorecido as vendas de laminados a frio ao mesmo mercado, em julho. O acesso ao mercado americano, no entanto, ainda impõe forte restrição às exportações brasileiras desses produtos. Isso porque persistem os limites criados pelas cotas anuais previstas na Seção 232 (mecanismo de defesa do mercado dos EUA quando entendem existir risco à segurança nacional), de 130 mil toneladas, sendo 108,5 mil toneladas de bobinas laminadas a quente e 21,6 mil toneladas de bobinas grossas”, informou a instituição.
Segundo o Aço Brasil, os limites são considerados baixos em comparação aos níveis historicamente praticados, uma vez que, para seu estabelecimento, foram realizados, pelo governo americano, cálculos de médias de exportação que consideraram períodos nos quais já vigoravam medidas restritivas.