O índice DXY subiu 0,83%, a 110,549 pontos. Ao fim da tarde, o dólar subia a 146,51 ienes, o euro caía a US$ 1,0013 e a libra tinha queda a US$ 1,1347.
Até agora, na Câmara, o número de viradas a favor dos republicanos chegou a 14, contra apenas quatro dos democratas, segundo projeções da Reuters. São necessários 218 deputados eleitos para que um dos partidos tome controle da Casa, atualmente, a agência de notícias mostra que os democratas estão com 187 e a oposição com 206. Já a contagem de cadeiras no Senado americano está empatada em 48 a 48.
O economista da Oanda Edward Moya destaca que os resultados das eleições de meio de mandato ainda não são claros, mas ainda parecem favorecer um resultado de governo dividido. Para o Julius Baer, os mercados consideram esse cenário “mais amigável”, visto que reduziria as incertezas sobre a política fiscal. “Mais importante para os mercados provavelmente serão as leituras de inflação de outubro de amanhã, que podem instar o Federal Reserve (Fed) a diminuir o ritmo de seus aumentos de taxa em dezembro”, destaca o banco suíço.
A Convera analisa ainda que o sentimento de risco em relação ao dólar diminuiu à medida que os resultados das eleições dos Estados Unidos foram se inclinando para um governo dividido. Entretanto, a corretora destaca que os resultados não significam uma comemoração para os investidores da moeda, visto que “a perspectiva de menos estímulo fiscal pode significar menos combustível para o crescimento da economia e talvez um pico mais baixo nas taxas de juros dos EUA”.
A atenção agora será voltada para os relatórios de amanhã sobre a inflação dos EUA. O Projeções Broadcast aponta que o CPI deve ter acelerado 0,6% em outubro ante setembro nos Estados Unidos, enquanto o núcleo do CPI, por outro lado, deve desacelerar levemente, para avanço mensal de 0,5%, após ganho de 0,6% visto no mês em setembro.