As famílias gastaram menos apenas com Comunicação: -0,48%, impacto de -0,03 ponto porcentual. O resultado foi puxado pelo subitem plano de telefonia móvel (-2,05%), que contribuiu individualmente com -0,03 ponto porcentual para o índice do mês.
Na direção oposta, houve elevação de gastos com Alimentação e Bebidas (0,72%, impacto de 0,16 ponto porcentual), Transportes (0,58%, impacto de 0,12 p.p.), Artigos de Residência (0,39%, impacto de 0,01 p.p.), Saúde e Cuidados Pessoais (1,16%, impacto de 0,15 ponto porcentual), Vestuário (1,22%, impacto de 0,06 p.p.), Despesas Pessoais (0,57%, impacto de 0,06 p.p.), Educação (0,18%, impacto de 0,01 p.p.) e Habitação (0,34%, impacto de 0,05 p.p.).
Os aumentos nos grupos Alimentação, Saúde e Transportes responderam juntos por cerca de 73% do IPCA de outubro.
Em Saúde, as maiores contribuições foram as de higiene pessoal (2,28%) e planos de saúde (1,43%), com impactos de 0,09 ponto porcentual e 0,05 ponto porcentual, respectivamente. Entre os itens de higiene pessoal, destacaram-se os aumentos nos perfumes (5,71%) e nos artigos de maquiagem (3,90%).
“O resultado dos planos de saúde é consequência dos reajustes autorizados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para os planos contratados antes da Lei nº 9.656/98 (planos antigos), com vigência retroativa a partir de julho. Em outubro, foram apropriadas as frações mensais dos planos antigos relativas aos meses de julho, agosto, setembro e outubro”, explicou o IBGE.
Em Vestuário, houve altas nos preços das roupas masculinas (1,70%) e das roupas femininas (1,19%). Nos últimos 12 meses, o grupo Vestuário acumulou um aumento de 18,48%, a maior variação entre os nove que compõem o IPCA.
Todas as 16 regiões investigadas pelo IBGE registraram alta de preços em outubro. O resultado mais elevado foi observado no Recife, 0,95%, enquanto o mais brando ocorreu em Curitiba, 0,20%.