O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) subiu 0,70% na segunda quadrissemana de novembro, ante alta de 0,71% na primeira quadrissemana do mês. A informação foi divulgada nesta quarta-feira, 16, pela Fundação Getulio Vargas. O indicador acumula alta de 4,65% em 12 meses, pouco menor que o avanço de 4,66% na primeira leitura de novembro.
Quatro das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação. O destaque partiu do grupo Educação, Leitura e Recreação (2,43% para 1,29%), com influência do item passagem aérea (9,91% para 4,95%).
Vestuário (0,86% para 0,65%), Despesas Diversas (0,16% para 0,12%) e Habitação (0,41% para 0,39%) também registraram decréscimo em suas taxas de variação. Nessas classes, os itens de maior peso foram roupas masculinas (1,00% para 0,35%), alimentos para animais domésticos (0,93% para 0,61%) e taxa de água e esgoto residencial (2,65% para 1,84%), respectivamente.
Em contrapartida, os grupos Transportes (0,21% para 0,74%), Alimentação (0,83% para 0,88%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,99% para 1,00%) e Comunicação (-0,82% para -0,62%) registraram avanço, com influência dos itens gasolina (-0,30% para 1,33%), hortaliças e legumes (9,74% para 10,64%), aparelhos médico-odontológicos (0,49% para 0,63%) e combo de telefonia, internet e TV por assinatura (-1,71% para -1,05%), respectivamente.
Influências individuais
Passagem aérea (9,91% para 4,95%), gasolina (-0,30% para 1,33%) e tomate (15,69% para 19,63%) foram os itens que mais exerceram pressão de alta na segunda quadrissemana de novembro, seguidos por plano e seguro de saúde, que se manteve estável em 1,14%, e etanol (3,98% para 7,48%).
Na direção contrária, leite tipo longa vida (-4,85% para -5,13%), combo de telefonia, internet e TV por assinatura (-1,71% para -1,05%), queijo muçarela (-2,13% para -2,30%) foram os itens que mais exerceram pressão de baixa, seguidos por tarifa de telefone móvel (-0,38% para -0,45%) e manga (-7,91% para -7,12%).