Apesar de o trâmite começar pelo Senado – porque o governo acredita dar mais celeridade ao processo por esse caminho -, Rocha disse que o texto também será recebido pelo presidente da Câmara, Arthur Lia (PP-AL). “Pacheco está no Egito, mas está tudo combinado com ele”, disse sobre a participação do parlamentar na COP27.
Assim como não deve trazer valores, o texto da PEC que será apresentado hoje também não deve citar prazos. “Esse é um processo de negociação, mas queremos quatro anos”, adiantou. A ideia, conforme o parlamentar, é colher assinaturas já amanhã para dar entrada no processo e poder indicar um relator. “Já pode passar pela aprovação da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) pela manhã e, à tarde, vai para o plenário”, estimou.
Rocha comentou que este costuma ser um dos períodos mais sensíveis do Congresso, porque há interesses dos partidos e também dos parlamentares e que a situação se agrava por se tratar de uma transição para um novo governo.