No fim da tarde em Nova York, o dólar recuava a 110,94 ienes, o euro subia a US$ 1,1622 e a libra tinha alta a US$ 1,3613. O índice DXY teve baixa de 0,28%, a 93,776 pontos.
Entre os dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), James Bullard (Saint Louis) afirmou que os riscos da inflação são de alta e que ela pode persistir por mais tempo do que o esperado.
Durante debate virtual, o dirigente destacou o choque recente na oferta e disse temer uma mudança de mentalidade no país sobre os preços, com empresas mais dispostas repassar altas de custos para os consumidores.
Já o vice do BCE demonstrou em geral otimismo sobre o crescimento no terceiro trimestre da zona do euro. Luis de Guindos disse que o impacto da variante delta não foi tão forte quanto o temido. E também comentou que o banco central avaliará, se for o caso, alternativas para o programa emergencial de compra de ativos (PEPP, na sigla em inglês) em dezembro.
A Western Union avaliou em relatório que o dólar “tomava um fôlego”, com investidores na expectativa pela publicação do relatório de geração de vagas (payroll) na sexta-feira. Já sobre o euro, ela disse que o fôlego pode ser curto, caso nesta semana se confirmem algumas projeções modestas para dados da Alemanha.
O Nordea, por sua vez, destaca o quadro do yuan. Segundo análise do banco, alguns ventos contrários para a moeda da China começam a se intensificar.
A divergência na política monetária do país com a dos EUA é um fator, em meio também a preocupações com a desaceleração econômica chinesa e a casos como o da endividada incorporadora Evergrande. Nesse contexto, o banco acredita que a divisa local pode depreciar e o câmbio do dólar ficar na faixa entre 6,60 e 6,70 yuans.