O órgão de defesa do consumidor do brasileiro espera que a companhia fundada por Mark Zuckerberg também explique o que foi feito para reestabelecer os apps e para minimizar o impacto sobre os usuários. Também deverá ser informado quantas pessoas foram impactadas no Estado paulista, assim como o horário de início e de término do apagão.
“Muitos usuários tiveram prejuízos em razão da pane e consequente prestação deficiente do serviço. O consumidor que se sentiu prejudicado deve aguardar a resposta da empresa e a análise do Procon-SP, que definirá a eventual responsabilidade do Facebook”, explica Fernando Capez, diretor executivo do Procon-SP.
Na noite de terça-feira, 5, o Facebook descartou que o apagão tenha sido causado por um ataque hacker, mas não deu explicações públicas sobre o que ocorreu, citando apenas que se tratou de uma mudança incorreta nas configurações dos servidores da empresa. A companhia negou que informações de usuários tenham sido vazadas nesse ínterim.
Em nota ao Estadão, o Facebook avisa que está ciente da importância de seus serviços para a sociedade e que irá prestar esclarecimentos às autoridades: “Sabemos da importância de nossos produtos e serviços para pessoas e empresas. Trabalhamos arduamente para restaurar o acesso a nossos aplicativos o mais rápido possível, o que ocorreu em algumas horas. Estamos à disposição para prestar esclarecimentos a autoridades”, declarou.