No fim da tarde em Nova York, o dólar caía a 111,40 ienes, o euro recuava a US$ 1,1558 e a libra tinha baixa a US$ 1,1,3590. O índice DXY subiu 0,31%, a 94,266 pontos.
A Western Union afirma em relatório que temores crescentes com a trajetória da inflação têm apoiado a compra de dólares. Ela também comenta que algumas moedas ligadas a commodities eram pressionadas, nesse quadro, além de citar que o euro atingia mínimas em 14 meses frente ao dólar.
Na agenda de indicadores, as vendas no varejo da zona do euro cresceram 0,3% em agosto ante julho, abaixo da previsão de alta de 0,8% dos analistas ouvidos pelo Wall Street Journal. Na Alemanha, houve queda de 7,7% nas encomendas à indústria no mesmo período. Para o Commerzbank, o setor automotivo é o grande fator negativo na economia alemã.
Já nos EUA, a ADP informou que a criação de vagas no setor privado foi de 568 mil em setembro, acima da previsão dos analistas. Agora, há expectativas pelo payroll da sexta-feira, que pode consolidar as apostas de início do processo de redução nas compras de bônus pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano) em breve.
O BBH afirma que os juros dos Treasuries mais elevados nos EUA apoiam o dólar. Ele também citava mais cedo relatos de que democratas se aproximavam de um acordo sobre estímulo fiscal. No noticiário em Washington, o Partido Republicano deve permitir que os democratas elevem o teto da dívida até dezembro, retirando pressão sobre o tema, ao menos por ora.