O operador da corretora Fair Hideaki Iha afirma que o ajuste local acompanha o fortalecimento da moeda americana ante pares emergentes do real no exterior, como alta de 0,26% ante peso mexicano, após quedas de mais cedo, na esteira do avanço dos juros dos Treasuries.
Iha avalia que, apesar do acordo sobre o teto da dívida nos EUA, os investidores estão cautelosos com inflação pressionada, agora, pelo preço alto da gasolina nos EUA e atentos à possibilidade de início da retirada de estímulos, previstos para breve.
Aqui, Iha comenta que nada está resolvido sobre as pendências para fechar o Orçamento de 2002 e isso incomoda os investidores.
Há pouco, o secretário especial do Tesouro e Orçamento, Bruno Funchal, fez uma nova defesa da regra do teto de gastos e repetiu que o governo busca compatibilizar o pagamento dos precatórios com o cumprimento da regra fiscal.
No radar, esta ainda o caixa apertado do governo para pagar despesas e os benefícios da Previdência em outubro, diz o operador.
O Executivo pressiona o Congresso a aprovar um projeto de crédito adicional de R$ 164 bilhões, autorizando a realização de empréstimos para bancar despesas correntes, o que é vedado pela chamada regra de ouro.