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Petróleo fecha em alta, com ajuda do recuo do dólar e mercado de energia no radar

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Estadão Conteúdos

Os contratos futuros de petróleo fecharam com ganhos, nesta sexta-feira, 8. A commodity já subia no início do dia, tendo sido apoiada pelo recuo do dólar. Investidores também monitoraram o relatório mensal de empregos (payroll), que mostrou geração de vagas abaixo da expectativa em setembro.

O contrato do WTI para novembro fechou em alta de 1,34% (US$ 1,05), em US$ 79,35 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para dezembro avançou 0,54% (US$ 0,44), a US$ 82,39 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE). Na comparação semanal, o WTI subiu 4,57% e o Brent, 3,92%.

No câmbio, o dólar recuou ante outras moedas fortes, o que tende a apoiar a demanda dos detentores de outras divisas pela commodity. Além disso, a Rystad Energy nota que a commodity foi apoiada nesta semana por um mercado de energia global “apertado”. A consultoria destaca problemas de falta de carvão na Ásia, que podem reforçar mais a demanda por petróleo.

O TD Securities, por sua vez, destaca o aumento recente nos preços do gás natural na Europa. O banco vê isso como fruto de uma combinação de clima extremo e fracassos políticos, com implicações que aumentam a demanda por petróleo. O banco de investimentos acredita que um inverno frio poderia aprofundar essa “crise de energia atual” para além de setores com uso intensivo de energia.

Nesse contexto, o Commerzbank afirma em relatório que elevou sua previsão para o preço médio do barril do Brent no atual trimestre de US$ 75 a US$ 85. No primeiro trimestre de 2022, a expectativa do banco alemão subiu de US$ 70 a US$ 75.