Lá fora, os futuros de Nova York, juros dos Treasuries longos e dólar recuam, enquanto bolsas na Europa seguem mistas, após a cautela predominante na terça-feira, 12, com temores de que a crise energética global, causada por restrições de oferta, continue pressionando a inflação e prejudicado a retomada econômica. Dados positivos da balança comercial da China em setembro beneficiam ainda as moedas emergentes e ligadas a commodities frente o dólar.
O petróleo recua e o preço do minério de ferro negociado em Qingdao, na China, fechou em queda de 4,66% nesta quarta-feira (13), cotado a US$ 124,17 a tonelada, informou um operador. Ontem, quando os mercados brasileiros estavam fechados devido ao feriado, a commodity terminou em baixa de 3,55%, a US$ 130,24. Com isso, o minério quase apaga os ganhos obtidos na segunda-feira (11).
Relatório da OCDE, divulgado nesta quarta-feira, mostra que a taxa de desemprego dos países que integram a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico diminuiu pelo quarto mês consecutivo em agosto, mas permaneceu bem acima de níveis pré-pandemia. A taxa de desemprego do grupo recuou para 6% em agosto, ante 6,1% em julho. Já em relação a fevereiro de 2020, um mês antes de a covid-19 ser declarada pandemia, a taxa de agosto ainda é 0,7 ponto porcentual maior. No fim de agosto, os países da OCDE tinham 39,7 milhões de desempregados, 1 milhão a menos do que no mês anterior, mas ainda 4,3 milhões acima do patamar de fevereiro de 2020, mostra o documento.
Mais cedo, a Fundação Getulio Vargas (FGV) informou que o Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) repetiu avanço de 1,43% na primeira leitura de outubro, idêntico ao apurado no fechamento de setembro. A alta acumulada em 12 meses é de 10,45%, maior do que os 9,61% ocorridos no período até setembro.
Às 9h17 desta quarta, o dólar à vista caía 0,44%, a R$ 5,5133. O dólar futuro para novembro, mais negociado, recuava 0,45%, a R$ 5,530.