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FMI prevê inflação mais alta transitória, mas cita dependência da vacinação

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Estadão Conteúdos

A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, afirmou que “neste momento, esperamos que inflação mais elevada seja algo transitório”. A projeção, porém, depende de que se acelere a vacinação contra a covid-19 pelo mundo e também a recuperação econômica. “Enquanto existir forte divergência entre oferta e demanda nas economias avançadas, haverá pressão inflacionária”, disse ela.

A declaração foi dada durante entrevista coletiva, na qual já havia destacado a importância de que os países mais ricos ajudem a garantir a imunização nos mais pobres, com benefícios para todos.

Georgieva comentou que a divergência nos ritmos de desenvolvimento econômico aumenta o risco de interrupções nas cadeias de produção global. O quadro pior da pandemia em nações mais pobres pode provocar esse problema, além de abrir espaço para o surgimento de variantes mais perigosas do vírus. lembrou. “Estamos olhando a inflação com muita atenção.”

Para os países mais ricos, a inflação pode ser uma “boa notícia”, disse Georgieva, já que ajuda a deixar a taxa de avanço dos preços na meta dos bancos centrais.

Segundo ela, a inflação deve perder impulso nessas nações até meados de 2022.