Segundo o levantamento, a taxa de ocupação dos hotéis se aproxima dos 50% na cidade de São Paulo. No entanto, apesar da retomada, o desempenho ficou 19% abaixo da média do primeiro bimestre do ano passado, ou seja, no período pré-pandemia.
Em relação à geração de empregos, o setor registrou crescimento de 0,6% na comparação com julho, somando quase 6 mil trabalhadores formais contratados em 4 meses. Já o faturamento das empresas ficou praticamente estável, com uma variação mensal de -0,4%.
Nos transportes rodoviários, houve alta de 2% no número de passageiros nos terminais da capital.
Já nos aeroportos de São Paulo e região houve uma queda de 5,6% no movimento, totalizando uma redução de 3 milhões de passageiros que circularam pelos terminais. A expectativa é de que a retomada aconteça a partir de novembro e siga até o carnaval.
Na avaliação da FecomercioSP, a organização de eventos de fim de ano vai contribuir para o avanço do turismo, que foi um dos que mais sofreu durante a pandemia. Nos próximos meses, o setor deve lidar com o crescimento na demanda e com a alta dos custos operacionais pressionados pela inflação.
“Eventos sociais serão catalisadores de ocupação em hospedagem e transporte, especialmente aos fins de semana. São Paulo tem grandes oportunidades no desenvolvimento de produtos para os segmentos de compras, gastronomia e cultura”, afirma Mariana Aldrigui, presidente do CT da FecomercioSP.