No fim da tarde em Nova York, o dólar caía a 113,26 ienes, o euro avançava a US$ 1,1597 e a libra cedia a US$ 1,3566. O índice DXY, que mede a variação da moeda dos EUA contra seis rivais, registrou perda de 0,46%, a 94,080 pontos.
Em setembro, o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos EUA subiu 0,4%, na comparação com agosto, acima da mediana das previsões de analistas consultados pelo Projeções Broadcast, de alta de 0,3%.
Na avaliação do analista Edward Moya, da Oanda, esses dados da inflação americana, que foram divulgados hoje pelo Departamento do Trabalho, elevam as expectativas de que o Fed aumente a taxa básica de juros em 2022. Isso, por sua vez, fez com que o rendimento da T-note de 2 anos desse um salto, enquanto os retornos dos títulos de longo prazo, que viam apoiando o dólar nos últimos dias, recuaram.
De acordo com a ata do Fed, também divulgada hoje, alguns participantes da reunião levantaram a possibilidade de aumento dos juros, atualmente na faixa entre 0% e 0,25%, no próximo ano. Outros membros do Fed, contudo, preferem esperar um pouco mais para iniciar o ciclo de aperto monetário.
Para o Canadian Imperial Bank of Commerce (CIBC), se o tapering se encerrar em meados de 2022, como indicado no documento, o aumento de juros pode ocorrer em setembro.