A abordagem é uma tentativa de fazer as negociações evoluírem entre os países, após mais de um mês de interrupção do fluxo de comercialização da proteína, por causa de dois casos atípicos do “mal da vaca louca”.
Os casos da doença foram confirmados pela pasta no dia 4 de setembro, quando o Brasil suspendeu voluntariamente as exportações para a China, como cumprimento ao protocolo sanitário que consta no acordo comercial entre os dois países.
As regras preveem a normalidade das negociações após investigação dos casos por um laboratório internacional, como foi feito pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) no Canadá. Mas, mesmo após o diagnóstico da OIE ter atestado que o País se mantém sem risco de contaminação pela doença, as compras não foram retomadas.
No fim do mês passado, o Ministério disse em nota que continuava aguardando um retorno dos chineses e que havia sido encaminhada uma solicitação para reunião técnica.
Na época, as autoridades do gigante asiático disseram estar analisando as informações apresentadas.