Com ascendência indiana, ela foi a primeira mulher a ocupar o cargo de economista-chefe do FMI. “A contribuição de Gita para o Fundo e nossa associação foi realmente notável – seu impacto no trabalho do FMI foi, simplesmente, tremendo”, escreveu a diretora-gerente do fundo, Kristalina Georgieva, em um comunicado.
Georgieva destacou também o conhecimento “profundo” da pesquisadora sobre finanças internacionais e macroeconomia. Para a chefe do FMI, o órgão se beneficiou do “intelecto aguçado” da economista durante a pandemia de covid-19, que gerou a maior crise global desde a Grande Depressão, em 1929.
A Universidade de Harvard havia concedido inicialmente dois anos de licença para que Gita atuasse no FMI, mas esse período foi prorrogado por mais um ano, o que permitiu que ela fosse economista-chefe do órgão credor por três anos.
Segundo o FMI, a busca por uma pessoa para suceder Gita começará em breve.