No acumulado do ano até setembro, o indicador registrou alta de 5,8% ante igual período de 2020. Esses resultados fizeram com que a queda na variação acumulada em 12 meses, que chegou a 17,7% em fevereiro, desacelerasse para -0,1%.
Os números do segmento financeiro são melhores, mesmo dando sinais de acomodação.
Em nota, a Boa Vista afirma que apesar da alta de 14,4% em 12 meses acumulados, o crescimento começou a diminuir em relação aos últimos períodos. “A tendência de recuperação parece ter passado para o indicador do segmento Não Financeiro, que apesar de ainda apresentar queda de 9,9% na mesma base de comparação, se manteve num ritmo de desaceleração da queda mais forte.”
A entidade acredita que devido ao ciclo de alta da Selic pressionando os juros ao consumidor para cima, os próximos resultados podem ser um pouco mais tímidos.
O indicador de Demanda do Consumidor por Crédito é elaborado a partir da quantidade de consultas de CPF à base de dados da Boa Vista por empresas.