E afirmou: “O Brasil foi o país que caiu menos, voltou mais rápido e está crescendo mais do que a média de todos os outros países. Com a vacinação em massa avançando, a economia está voltando com muita força. À medida que avançamos com reformas, vai ficando claro para o mundo que seguimos com sua modernização.”
Matriz energética
Em meio à crise hídrica, o ministro da Economia disse ainda que o Brasil tem a matriz energética “mais limpa e flexível do mundo”. “Vamos desde a energia suja, do petróleo até o hidrogênio verde e a nuclear. Criamos o marco regulatório do gás natural e os investimentos virão em resposta a essa crise energética. O Brasil tem todas as ferramentas para vencer essa guerra, essa crise energética no mundo”, afirmou.
Petrobras
O ministro da Economia voltou a sinalizar, nesta segunda-feira, apoio à privatização da Petrobras, como uma forma de extrair mais rápido o petróleo e gás natural brasileiros. “O presidente Bolsonaro falou ontem e hoje que estudaria o que ia fazer com a Petrobras. Afinal de contas, se estamos com crise hídrica e tivemos escândalo de corrupção, são 30 a 40 anos de monopólio no setor elétrico e no setor de petróleo. E, se daqui a 10 ou 20 anos, o mundo inteiro migra para hidrogênio e energia nuclear, abandonando o combustível fóssil. A Petrobras vai valer zero daqui a 30 anos. E deixamos o petróleo lá embaixo com uma placa de monopólio estatal em cima”, ironizou.
Para Guedes, o objetivo é tirar o petróleo o mais rápido possível para transformar a riqueza em educação, investimentos e tecnologia. “Tem que sair mais rápido. Não adianta ficar uma placa dizendo que é estatal e o petróleo não sai do chão. E quando sai, sai com corrupção. Se houve a maior roubalheira da história no ‘Petrolão’ e agora o preço do petróleo só sobe, o que o povo brasileiro ganha com isso?”, questionou.
Ele destacou que as ações da Petrobras subiram 6% após o presidente Jair Bolsonaro dizer que iria estudar meios para privatizar a empresa. “Em mais duas ou três semanas, são R$ 15 bilhões criados. Isso não existia, não é tirar do povo. É uma riqueza que estava destruída, bastou o presidente dizer que ia estudar que o negócio saiu subindo. Não dá para dar R$ 30 bilhões para os mais frágeis (no Auxílio Brasil)?”, completou.