A arrecadação de impostos e contribuições federais somou R$ 149,102 bilhões em setembro, novo recorde para o mês.
O resultado representa um aumento real (descontada a inflação) de 12,87% na comparação com setembro do ano passado.
No acumulado do ano até setembro, a arrecadação federal somou R$ 1,348 trilhão, também o maior volume para o período da série iniciada em 1995. O montante ainda representa um avanço real de 22,30% na comparação com os primeiros nove meses de 2020.
Comemoração, projeção e detalhamento
O secretário especial comemorou o resultado recorde da arrecadação, o sétimo mês neste ano em que o recolhimento de tributos foi o maior da série histórica. “Apenas em janeiro e junho, o desempenho das receitas não foi recorde, sendo o segundo melhor da série de cada mês. Mantido esse nível de desempenho, a expectativa é muito positiva para o fechamento da arrecadação total nos 12 meses de 2021”, acrescentou.
Tostes apontou que o crescimento da arrecadação em setembro seria ainda de 10,3% em relação ao mesmo mês de 2020, mesmo desconsiderando os efeitos da pandemia no ano passado. No acumulado do ano, o crescimento seria de 13,79% se forem descontados os impactos da pandemia.
O secretário especial da Receita destacou ainda o volume de R$ 147 bilhões em compensações tributárias de janeiro a setembro, dos quais R$70 bilhões são decorrentes de ações judiciais. “A arrecadação foi reduzida neste período em decorrência dessas compensações por decisões judiciais, que cresceram 102% neste ano”, afirmou.
Por outro lado, houve uma arrecadação extraordinária de R$ 33,5 bilhões no Imposto de Renda de Pessoas Jurídicas (IRPJ) e na Contribuição Social sobre o lucro Líquido (CSLL) no acumulado do ano, com alta real de 36% em relação ao mesmo período de 2020.