Em relatório, o economista-chefe da Órama, Alexandre Espirito Santo, e a analista de macroeconomia Elisa Andrade afirmam que a inflação corrente continua impulsionada por choques de oferta. Portanto, dizem os analistas, é “prematura” uma visão de relação imediata entre os ruídos políticos atuais com a demanda agregada.
“É provável, inclusive, que movimentos mais acentuados de alta tragam desaquecimento da atividade, que procura uma retomada mais consistente para o ano que vem (com o progresso da vacinação), além de poder trazer o espectro da dominância fiscal”, avalia a Órama, em relatório.