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Alacero: Mudança climática e demanda por obras rápidas estão alterando indústria

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Estadão Conteúdos

Executivos de construtoras avaliaram que as demandas impostas para contenção dos impactos das mudanças climáticas, assim como a exigência para que obras sejam concluídas de forma mais rápida, estão provocando alterações na forma como as suas empresas atuam.

Nesta quarta-feira, 16, durante o primeiro dia do Alacero Summit, em Monterrey, no México, Lucas Salvatore, sócio-fundador da construtora argentina Idero, e Ricardo Mateus, fundador da Brasil ao Cubo, ressaltaram a exigência do mercado da redução das emissões de carbono nas obras.

“Grandes fundos de investimento têm grande preocupação com as mudanças climáticas e hoje só investem em empresas que possuam esse mesmo foco, com a redução das emissões e menor poluição em suas construções”, disse Salvatore, apontando que a sua empresa também busca integrar indústria com arquitetura para acelerar os processos de construção.

A realização de obras em ritmo acelerado também está no foco da Brasil ao Cubo, que tem a pré-construção com a sua principal expertise. “A ideia é tirar a obra do canteiro e levar para dentro da fábrica”, afirmou Mateus.

Ele reconheceu que as obras do modelo da Brasil ao Cubo ainda têm um custo 20% mais elevado do que o das construções tradicionais, mas pontuou que costumam ficar prontas 4 vezes mais rápidas.

Mateus ainda relatou que a Brasil ao Cubo tem projeção de fechar 2022 com US$ 84,4 milhões em vendas. A empresa também iniciou recentemente a sua expansão para o México, já preparando protótipos de casas.