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Alckmin sobre PEC: Há outros caminhos, não está definido ainda

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Estadão Conteúdos

O vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB), coordenador do processo de transição, sinalizou nesta terça-feira, 8, que o governo eleito ainda não bateu o martelo se vai, de fato, encaminhar uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) ao Congresso Nacional para abrir espaço no Orçamento ou adotar outro instrumento.

“São várias possibilidades. Uma delas é ter uma PEC para garantir esses serviços e a consequente mudança no PLOA. Esse é um caminho. Há outros caminhos e isso vai ser definido nos próximos dias”, afirmou Alckmin em coletiva de imprensa. “A definição se vai ser PEC ou não, o valor e o formato será tomada nos próximos dias”, acrescentou. “Podem ser outros caminhos. O TCU tem outra hipótese, de crédito extraordinário. Tem o Judiciário outras alternativas”, acrescentou.

Para o vice-presidente eleito, é importante ter um grupo de economistas com visões “que se complementam” na equipe. “É uma fase transitória para discutir propostas. O que é mais urgente é a questão social, que é garantir o Bolsa Família de R$ 600, não interromper e implementar R$ 150 para famílias com crianças com menos de seis anos”, seguiu Alckmin, que nomeou os economistas André Lara Resende, Persio Arida, Guilherme Mello e Nelson Barbosa para a transição de governo.

Alckmin ressaltou ter ficado claro na campanha que o Bolsa Família de R$ 600 é algo “urgente” e não está previsto no PLOA de 2023. “Não podemos interromper serviços em áreas que são essenciais”, ressaltou.

“Lula foi muito claro no seu discurso, depois de eleito: não tem dois Brasis, tem um só. Queremos unir todo mundo, pautados numa agenda social, de quem está mais sofrendo, passando mais privação. Ninguém é contra você garantir, neste momento, um Bolsa Família de R$ 600, isso é unânime”, assegurou.