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Anglo American eleva previsão de custos e reduz a de produção

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Estadão Conteúdos

A Anglo American disse nesta quinta-feira que elevou sua previsão de custos para 2022 em 9%, refletindo a valorização de moedas em países produtores de commodities, pressões inflacionárias e expectativas de volume de produção menor. Às 9h45 (de Brasília), a ação da mineradora sofria queda de 8,6% na Bolsa de Londres.

A empresa, que enfrenta o impacto da alta nos preços do diesel, elevou suas projeções de custos para todas as principais commodities, com exceção de diamantes. Os aumentos foram de 5% para o cobre, 10% para o níquel, 7,8% para metais do grupo platina, 14% para o minério de ferro e 24% para o carvão metalúrgico.

Além disso, a mineradora rebaixou suas expectativas de produção em 2022, uma vez que fortes chuvas na África do Sul e no Brasil prejudicaram seus resultados. No caso do minério de ferro, a Anglo espera agora produzir entre 60 milhões e 64 milhões de toneladas. A previsão anterior era de 63 milhões a 67 milhões de toneladas.

“A produção no primeiro trimestre, normalmente mais fraca, foi 10% menor do que no mesmo período de 2021, impactada pelo pico de covid, fortes chuvas que afetaram as operações na África do Sul e no Brasil e desafios de segurança e outros tipos nas operações de carvão metalúrgico e de minério de ferro”, disse o presidente-executivo da Anglo, Mark Cutifani.