“Ao mesmo tempo, as leituras de inflação seguem elevadas em muitos países, os mercados financeiros estão mais voláteis e as tensões geopolíticas aumentaram fortemente”, disse ela, segundo comunicado do FMI com a íntegra de sua fala.
Kristalina Georgieva citou o que vê como prioridades atuais, entre elas evitar choques econômicos duradouros com a covid-19, que ainda é uma incerteza.
Ela pediu foco importante na vacinação e em sua distribuição, bem como em insumos como testes e tratamentos contra o vírus. Também defendeu a importância de passar por esse ciclo de aperto monetário esperado. Segundo ela, é preciso “lutar contra a inflação sem frear a retomada”.
A diretora-gerente do FMI ainda disse que os países devem ter prioridade maior na sustentabilidade fiscal. Após estímulos para lidar com o choque da pandemia, é preciso fazer ajustes, com apoio mais direcionado.
Ela mencionou que a parcela de países de baixa renda com alto risco de problemas de dívida dobrou desde 2015, de 30% para 60% do total deles atualmente.