“Quando se olha para trás, fica muito claro que fizemos grande trabalho de consolidação fiscal. Dúvida é para frente. Com esses assuntos endereçados, o nível de ruído vai diminuir. Então vai vir o recesso parlamentar e vai ficar claro para sociedade o gasto a mais que será feito com a PEC dos precatórios. Aos poucos, vai ficar claro todo o compromisso fiscal”, disse ele, durante coletiva de imprensa para comentar a nova grade de parâmetros da Secretaria de Política Econômica (SPE).
A PEC dos precatórios limita a despesa com o pagamento dessas dívidas judiciais e altera a regra de indexação do teto de gastos, do IPCA em 12 meses até junho para dezembro, o que é considerado uma manobra para abrir espaço extra em 2022, ano eleitoral.
Como foi aprovado na Câmara, o texto abre espaço extra de R$ 91,6 bilhões no teto de gastos no ano que vem, em que apenas uma parte será usada para bancar o Auxílio Brasil de R$ 400.