De acordo com a Petrobras, após o aumento os preços aos seus clientes ficaram, sem levar em conta o transporte, entre US$ 12,30 e US$ 17,70 o milhão de BTU (MMBtu), enquanto o preço no mercado global (mais especificamente, do Gás Natural Liquefeito (GNL) para entrega no Brasil) encontra-se em cerca de US$ 30,00/MMBtu (sem considerar o transporte e custos de regaseificação).
“A atualização dos preços do gás natural da Petrobras seguiu os parâmetros de reajustes utilizados pelas demais empresas que atuam nesse segmento, com perfil semelhante ao da Petrobras, que variaram de 18% a 28% nos contratos vinculados ao petróleo Brent”, disse a estatal.
A companhia ressaltou que a atualização trimestral dos contratos com as distribuidoras obedece a variação do preço do gás, as oscilações do petróleo tipo Brent, e taxas de câmbio no período. O preço final para o consumidor, explica, são ainda acrescidos pelas margens das distribuidoras (e, no caso do GNV, dos postos de revenda) e pelos tributos federais e estaduais.
“Em média, para clientes residenciais, a parcela Petrobras no preço ao consumidor corresponde a cerca de 28% da tarifa final”, informou a companhia, utilizando dados do Boletim Mensal de Acompanhamento da Indústria do Gás, publicado pelo Ministério de Minas e Energia (MME).
A Petrobras destacou também, que o mercado de gás natural brasileiro atualmente é aberto a outras empresas que queiram ofertar esse produto no País. “Nos últimos anos, a Petrobras apoiou ativamente esse processo, por entender que, com mais oferta, o mercado se fortalece, refletindo em ganhos para o consumidor.”, afirmou.