A empresa vem lidando com uma onda de reclamações desde que comprou a Monsanto, proprietária original do produto, em 2018.
“As conclusões do júri são consistentes com as avaliações de reguladores especializados em todo o mundo, bem como com as evidências esmagadoras de quatro décadas de estudos científicos que concluem que o Roundup pode ser usado com segurança e não é cancerígeno”, disse a Bayer em comunicado.
Separadamente, no entanto, um tribunal federal de recursos dos EUA determinou na sexta-feira que a Agência de Proteção Ambiental (EPA, na sigla em inglês) deve reavaliar se o glifosato, ingrediente ativo do Roundup, representa risco à saúde. Em sua decisão, o tribunal disse que a EPA não avaliou adequadamente se o glifosato causa câncer.
A avaliação anterior da EPA é um ponto-chave no argumento da Bayer de que a Suprema Corte deveria analisar um recurso da empresa em um caso envolvendo o glifosato.
Em maio do ano passado, um tribunal de São Francisco decidiu que a Bayer deveria pagar US$ 25 milhões em indenização a Edwin Hardeman, que alega que seu câncer foi causado pelo herbicida.