Nesta segunda-feira, o BC chinês reduziu de 2,95% para 2,85% a taxa de empréstimos de médio prazo (MLF) de um ano e também reduziu em 0,1 ponto porcentual a taxa de juros de contratos de recompra (Repos) reversa de 7 dias, de 2,2% para 2,1%.
A decisão pode reduzir as taxas de empréstimos corporativos por meio das taxas primárias de empréstimos. A medida demonstra que o PBoC está agindo com antecedência e com força, disse o chefe do departamento de política monetária do banco central, Sun Guofeng, na mesma coletiva.
Alguns economistas esperam que a China relaxe sua postura monetária antes que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) aumente juros em resposta à alta inflação, já que as divergências nas duas políticas podem desencadear saídas de capital da China.
Sun disse que as mudanças nas políticas nas economias avançadas terão impacto limitado na economia chinesa devido à sua resiliência e maior independência financeira.
O compulsório médio (conhecido como RRR) da China é de 8,4% atualmente, após vários cortes desde 2020, e não está alto para os padrões globais, disse Liu. “Ajustes adicionais do RRR seriam limitados”, disse, em resposta a uma pergunta sobre se o banco central cortaria a taxa novamente este mês.
Liu também disse que a proporção da dívida total em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) chinês ficou em 272,5% no final de 2021, queda de 7,7 pontos porcentuais em relação ao ano anterior. O índice de alavancagem mais baixo deveu-se principalmente ao crescimento econômico muito mais rápido no ano passado.
O dirigente espera que a dívida fique estável em 2022, apesar do relaxamento monetário, uma vez que a economia chinesa provavelmente manterá um crescimento relativamente rápido. Fonte: Dow Jones Newswires.